domingo, 26 de janeiro de 2014

A linguagem dos gatos



Os gatos, ao contrário do que muitos pensam, não são animais solitários.
Eles possuem uma grande habilidade em se comunicar com o homem e com outros animais utilizando formas bastante características: movimentos de cauda, cabeça e orelhas, sons, e etc., são apenas alguns exemplos.

O seu gato compreende bem o que você pensa, melhor do que imagina

Comunicar com o homem
Apesar do seu gatinho não compreender a linguagem do homem, ele é muito sensível à linguagem do seu corpo e às suas atitudes.
Consegue entender tudo o que você sente (alegria ou tristeza) e consegue até mesmo antecipar o que você irá fazer.

Importância dos bigodes
Nunca corte os bigodes do seu gato, porque as vibrissas do gato servem para a exploração táctil do meio e para a comunicação com os seus congêneres.
O seu gatinho se comunica permanentemente com você através de uma linguagem corporal variada, completa e explícita.

Comunicação com a cabeça

A forma dos olhos e a posição das orelhas são indicadores precisos do que pretende exprimir.
  • Orelhas eretas, abertas para frente e olhos franzidos: gato calmo.
  • Orelhas levantadas, viradas para os lados, olhos franzidos: gato zangado.
  • Orelhas baixas, pupilas redondas e dilatadas: gato agressivo.
  • Orelhas abertas, para frente, eretas, olhos semi-fechados, pupilas em constrição: gato feliz.

Comunicando-se através do corpo

  • Esfregar a Cabeça ou a cauda nas suas pernas: é pura felicidade! O gatinho se sente bem perto de você.
  • Carícias com as patas: significa prazer intenso. O gatinho exprime a felicidade que sentia quando mamava e utilizava o movimento das patas em volta dos mamilos da mãe para estimular a saída do leite. O animal reproduz esse movimento associado a uma sensação de prazer.
  • Rebolar no chão assim que o vê: submissão. Esta atitude só é manifestada em relação a um momento de descontração prévia.
  • Agitar a cauda: este gesto exprime irritação. Caso ao acariciar o seu gatinho, ele comece a abanar a cauda, é preferível parar, pois este sinal significa que o animal não aprecia o seu gesto e, como tal, demonstra o seu descontentamento.



  • Comunicando-se através do som

  • Ronronar: transmite submissão e alegria. Os gatinhos começam a ronronar durante as primeiras mamadas, som que exprime, simultaneamente, uma grande satisfação e uma dependência total do progenitor.
  • Resmungos e silvos: trata-se de intimidação. São emitidos em situações de agressão como uma estratégia de defesa.
  • Miar: existe uma variedade de miados e cada um deles pode ter um significado diferente: solicitação, queixa, contrariedade, recusa e etc.. Aprenderá rapidamente a distinguí-los através da observação do seu gatinho.
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    Comunicação através de atitudes

    Roçar-se: trata-se de integração com o território. Com essa atitude, partilha com você o seu cheiro, o seu bem-estar e o integra no seu território.

    Comunicar com outros animais

    O gatinho possui variadas e sutis formas de se comunicar com outros animais, que lhe permitem detectar a presença e o grau de agressividade de outros animais. Pode, assim, facilmente recusar ou aceitar um encontro.
  • Marcação de território: trata-se de um comportamento natural e de uma forma de comunicação. É realizada através da deposição de odores, secreções hormonais ou arranhaduras.
  • Deposição de odores: marcação com a urina e/ou fezes é a mais habitual. Aplica-se fundamentalmente aos machos e ocorre em situações de estresse ou de emoção (transporte ou inclusão de um novo congênere em seu ambiente). O objetivo desta marcação de território é afugentar os intrusos.
  • Secreções hormonais: hormônios específicos (feromônios) desempenham um papel fundamental no comportamento sexual e territorial dos felinos. Trata-se de um sinal de aceitação que só se verifica se o gatinho estiver completamente confiante.
  • Arranhaduras: estas marcas que o seu gatinho deixa nos móveis, sofás, árvores, não têm uma explicação exata. Associadas ou não a eventuais secreções provenientes de glândulas próximas das almofadinhas (coxins plantares e palmares), servem para marcar o seu território.


  • Contato com outros animais

    Caso o encontro seja inevitável e indesejado, o gatinho adota uma estratégia em que a encenação ou “bluff” adquire um papel preponderante: ruídos ameaçadores, guinchos, dentes visíveis, golpes com as patas, etc.

    Nos gatos não castrados, é importante vigiar as mordeduras e as arranhaduras que o seu animal possa ter no corpo depois de um confronto, uma vez que poderão advir complicações, como abscessos. A esterilização melhora significantemente a sua sociabilidade e permite solucionar grande parte dos problemas com a vizinhança. Via livro Royal Canin

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